quarta-feira, 30 de maio de 2012

Monstros, Abraços e Campos de Força.


O quarto era escuro e chovia lá fora. De baixo das cobertas tremia um garoto de cerca de 7 anos de idade. Seus olhos não via o guarda roupa e, muito menos, a escrivaninha onde fazia seus desenhos. A mente do pequeno transbordava imaginação e o medo fazia com que transformasse os móveis em monstro (Talvez numa lagartixa gigante ou algo com garras e presas).

LUZ! SOM!

O estrondo do trovão e o clarão do relâmpago foram suficientes para tirar o garoto da cama. Gritando e de olhos fechados ele correu para o quarto da mãe, se jogando no lado vazio da cama e à acordando com seu choro.

A mãe sabia o que viria em seguida, como sempre vazia ela se virou e abraçou o garoto até que a respiração do pequeno se normalizasse e o choro cessasse.  Por
fim, ergueu a mão para que pudesse acariciar a cabeça do filho.

Não demorou muito para que a imaginação da criança fluísse novamente. Agora nem ele sabia se estava sonhando ou se estava acordado, porém, via mais do que os braços de sua mãe o envolvendo. O menino via castelos, fortalezas e campos de força impenetráveis ao seu redor.

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