O quarto era escuro e chovia lá fora. De baixo das cobertas
tremia um garoto de cerca de 7 anos de idade. Seus olhos não via o guarda roupa
e, muito menos, a escrivaninha onde fazia seus desenhos. A mente do pequeno
transbordava imaginação e o medo fazia com que transformasse os móveis em
monstro (Talvez numa lagartixa gigante ou algo com garras e presas).
LUZ! SOM!
O estrondo do trovão e o clarão do relâmpago foram
suficientes para tirar o garoto da cama. Gritando e de olhos fechados ele
correu para o quarto da mãe, se jogando no lado vazio da cama e à acordando com
seu choro.
A mãe sabia o que viria em seguida, como sempre vazia ela se
virou e abraçou o garoto até que a respiração do pequeno se normalizasse e o
choro cessasse. Por
fim, ergueu a mão para que pudesse acariciar a cabeça do
filho.
Não demorou muito para que a imaginação da criança fluísse novamente.
Agora nem ele sabia se estava sonhando ou se estava acordado, porém, via mais
do que os braços de sua mãe o envolvendo. O menino via castelos, fortalezas e
campos de força impenetráveis ao seu redor.
muito loco seu texto
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