Já viajei por muitos planetas, atravessei galáxias e até
mesmo fui sugado por um buraco de minhoca. Talvez estejam se perguntando por
que faço isso (Só talvez, afinal porque você iria querer saber da vida de um
E.T.?).
Sim sou um E.T. ou, para os
que preferem um vocabulário mais rebuscado, um Extra Terrestre. Bem, ainda devo uma resposta para vocês. Meu
planeta não existe mais. Nossos recursos foram esgotados, nós fizemos isso.
Claro, tentamos evitar, porém quando decidimos cooperar e agir para que pudéssemos
sobreviver já era tarde demais.
Os rios de meu planeta já não tinham mais peixes, nossas florestas se resumiam a um vaso ou outro na janela das pessoas mais ricas e as cidades chegaram ao ponto de instalar purificadores de ar a cada esquina para que pudéssemos respirar. Infelizmente, não foi suficiente.
Os rios de meu planeta já não tinham mais peixes, nossas florestas se resumiam a um vaso ou outro na janela das pessoas mais ricas e as cidades chegaram ao ponto de instalar purificadores de ar a cada esquina para que pudéssemos respirar. Infelizmente, não foi suficiente.
Não me lembro exatamente quando foi que começamos a brigar
uns com os outros por alguns “MLs” de água. Afinal, não nos preocupávamos mais
com o tempo naquela situação. Meus pais me contavam histórias de quando
crianças iam a um lugar chamado escola, segundo eles eu estaria em uma espécie
de turma chamada 3˚ série.
Quando a elite do mundo (Se me lembro bem uma família de sobrenome Gates) decidiu que deveríamos utilizar a tecnologia desenvolvida para migrarmos para outro planeta, o nosso lar já estava envolto pelo caos. Foram escolhidas algumas famílias para seguir viagem (Apenas para que pudessem preservar um pouco mais a espécie humana), a minha foi uma delas.
Depois de dez anos de viagem numa nave na velocidade da luz, sobrevivendo basicamente a base de vitaminas em forma de pílulas, finalmente encontramos um planeta com vida. Um povo pacifico (não eram esverdeados como pensei, alias eram até bem parecidos com a gente), fomos bem recebidos, ao que parece elas tiveram pena da gente, como se já tivessem passado por essa situação.
Vivo agora num mundo novo, minha memória já esta se perdendo. Acho que não teve saída, meu antigo lar a esta altura já não existe mais (Com sorte sobrariam alguns chineses, ou indianos. Segundo papai eles foram dois Estados distinto com populações extremamente elevadas).
Levanto-me com a intenção de passear pelo novo lar, apalpo os bolsos para conferir os meus pertences (Por alguma razão ainda tenho esse costume, como se alguém aqui fosse roubar algo). Melhor dizendo, para conferir meu único pertence realmente valioso, uma folha de livro, antiga.
Quando a elite do mundo (Se me lembro bem uma família de sobrenome Gates) decidiu que deveríamos utilizar a tecnologia desenvolvida para migrarmos para outro planeta, o nosso lar já estava envolto pelo caos. Foram escolhidas algumas famílias para seguir viagem (Apenas para que pudessem preservar um pouco mais a espécie humana), a minha foi uma delas.
Depois de dez anos de viagem numa nave na velocidade da luz, sobrevivendo basicamente a base de vitaminas em forma de pílulas, finalmente encontramos um planeta com vida. Um povo pacifico (não eram esverdeados como pensei, alias eram até bem parecidos com a gente), fomos bem recebidos, ao que parece elas tiveram pena da gente, como se já tivessem passado por essa situação.
Vivo agora num mundo novo, minha memória já esta se perdendo. Acho que não teve saída, meu antigo lar a esta altura já não existe mais (Com sorte sobrariam alguns chineses, ou indianos. Segundo papai eles foram dois Estados distinto com populações extremamente elevadas).
Levanto-me com a intenção de passear pelo novo lar, apalpo os bolsos para conferir os meus pertences (Por alguma razão ainda tenho esse costume, como se alguém aqui fosse roubar algo). Melhor dizendo, para conferir meu único pertence realmente valioso, uma folha de livro, antiga.
Está marcado pagina 93, mas nunca saberei de onde ela veio,
nem como a consegui. O conteúdo se resume a uma única fotografia. Uma floresta,
cheia de cores, e árvores de diversos tipos. Animais os quais a maioria eu não
sabia nem dizer o nome. O mais intrigante era a legenda, estava escrito “Floresta
Amazônica”. Minha mente está confusa, provavelmente houve um erro de impressão
ou algo parecido. Pois, ainda me lembro de quando decolamos no nosso planeta, e
vendo tudo do espaço perguntei ao meu pai como se chamava aquela mancha
cinzenta no globo. E ele com um olhar triste me disse que há aquilo não passava
de um deserto. Quando o questionei a respeito do nome do deserto ele pigarreou,
e disse que eu poderia chamar a mancha cinza de Deserto Amazônico.
Achei ... interessante. Bem criativa, já que faz uma alusão a um futuro que provavelmente estamos construindo, haha..
ResponderExcluirMuito legal, Rodrigo. - é, meu comentário tá bem sem graça, mas anyway. ashuuhsahuas.
:3