"Eu estava na escola (para ser mais exato, na 1˚ série)
quando ouvi tal palavra pela primeira vez. Não sei se ela escapou da boca da
professora, ou se foi algum colega que a cuspiu, porém passei o resto do dia
tentando descobrir sozinho o significado.
“Redundância” era o que preenchia minha mente no intervalo, eu precisava achá-la (até ai eu deduzira que era algo concreto). Comecei a procurar palavras parecidas, talvez tivessem alguma relação. Foi quando me senti iluminado, ao pensar que “Redundância” só podia vir de “Redondo”. Corri a pegar uma bola. Olhei, toquei e até cheirei a bola, até concluir que aquilo ali não tinha cheiro e nem gosto de “Redundância”,
Saí da escola decepcionado. Enquanto caminhava para casa, a “Redundância” parecia gritar em minha cabeça. Atravessei a rua e começava a caminhar pela praça quando vejo um casal discutindo. O homem dizia, que a mulher estava sendo redundante.
Era isso, não tinha como estar errado. As mulheres tinham a tal da “Redundância”. De onde estava percorri os olhos para ver onde é que ela se escondia. Ela era boa nisso, não estava a vista. Tive a ideia mais brilhante que poderia ter quando notei que a moça usava saia. Em poucos segundos eu já havia me aproximando e me enfiado entre as pernas da moça. Com gritos e tapas fui expulso daquele manto.
A moça correu para longe, o homem me repreendeu e foi atrás dela. Descobri outras coisas naquele instante, porém a tal da “Redundância”, se ali estivera, já havia fugido mais uma vez. Desisti de minha busca e resolvi ir pra casa. Passei por um bar, por um mercado e por fim passei em frente ao beco da rua de minha casa, o qual meus pais sempre me mandaram manter distancia, ali havia um tipo que meus pais chamavam de vendedor de drogas, segundo papai era algo que fazia mal e viciava.
Abri a porta de casa, triste, pois não consegui descobrir o que queria. De cabeça baixa caminhei até a poltrona da sala e perguntei para a figura que escondia o rosto atrás do jornal.
“Redundância” era o que preenchia minha mente no intervalo, eu precisava achá-la (até ai eu deduzira que era algo concreto). Comecei a procurar palavras parecidas, talvez tivessem alguma relação. Foi quando me senti iluminado, ao pensar que “Redundância” só podia vir de “Redondo”. Corri a pegar uma bola. Olhei, toquei e até cheirei a bola, até concluir que aquilo ali não tinha cheiro e nem gosto de “Redundância”,
Saí da escola decepcionado. Enquanto caminhava para casa, a “Redundância” parecia gritar em minha cabeça. Atravessei a rua e começava a caminhar pela praça quando vejo um casal discutindo. O homem dizia, que a mulher estava sendo redundante.
Era isso, não tinha como estar errado. As mulheres tinham a tal da “Redundância”. De onde estava percorri os olhos para ver onde é que ela se escondia. Ela era boa nisso, não estava a vista. Tive a ideia mais brilhante que poderia ter quando notei que a moça usava saia. Em poucos segundos eu já havia me aproximando e me enfiado entre as pernas da moça. Com gritos e tapas fui expulso daquele manto.
A moça correu para longe, o homem me repreendeu e foi atrás dela. Descobri outras coisas naquele instante, porém a tal da “Redundância”, se ali estivera, já havia fugido mais uma vez. Desisti de minha busca e resolvi ir pra casa. Passei por um bar, por um mercado e por fim passei em frente ao beco da rua de minha casa, o qual meus pais sempre me mandaram manter distancia, ali havia um tipo que meus pais chamavam de vendedor de drogas, segundo papai era algo que fazia mal e viciava.
Abri a porta de casa, triste, pois não consegui descobrir o que queria. De cabeça baixa caminhei até a poltrona da sala e perguntei para a figura que escondia o rosto atrás do jornal.
- Pai... O que é Redundância?
O homem abaixou o jornal e começou a falar.
- Redundância, conhecida como um vício na linguagem... – Eu
gritei e corri!
Achava que Deus tinha mandado a resposta para mim e que eu seria novo Messias quando meu pai disse “vício”. Sem pensar corri até o beco onde o vendedor das tais drogas se encontrava e perguntei quanto custava a “Redundância”. Meu pai me tirou de lá antes que o vendedor me entregasse a "Redundância". Em casa levei a maior bronca que uma criança já levou em toda a história. Talvez nem D. Pedro I tenha tomado uma bronca desse tamanho quando ele proclamou a independência."
***
- E assim meus filhos... Aprendi a ficar longe das drogas e a evitar qualquer erro de português que vocês puderem imaginar.
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